
Moonlight está concorrendo ao prêmio de melhor filme no Oscar 2017 e além de toda a polêmica por trás do enredo, a imagem de divulgação, muito bem elaborada, instiga e atiça a curiosidade do telespectador.
O longa conta a história do tímido Chiron, mostrando três decisivas fases na sua vida. O jovem sofre bullying desde muito novo e busca todo o tempo o autoconhecimento, inerente à vida de qualquer um, independente da cor da pele ou de com quem você se deita.
Assuntos referentes a raça e preferência sexual ganham destaque no enredo, no entanto, com contornos ao mesmo tempo simples e complexos quando ligado ao universo masculino.
A trilha sonora é uma das mais ecléticas já vista, porém sempre se enquadrando perfeitamente em cada cena em questão.
Atores escolhidos de forma perfeita, além da semelhança física, a atuação e entrega são destaques.
O filme ganha inova por abordar temas tão complexos de um ângulo diferente e inspirador. Há falhas, evidentes, e o ritmo não agrada. Muitos temas poderiam ter sido mais explorados, talvez seja proposital para abrir para discussão, mas perigoso por atrair um público tão restrito e de uma maneira mascarada.
O final, apesar de poético, deria ter sido explorado de maneira a tornar o filme uma obra prima.
Nota:7
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