O jovem Baby (Ansel Elgort) tem uma mania curiosa: precisa ouvir músicas o tempo todo para silenciar o zumbido que perturba seus ouvidos desde um acidente na infância. Excelente motorista, ele é o piloto de fuga oficial dos assaltos de Doc (Kevin Spacey), mas não vê a hora de deixar o cargo, principalmente depois que se vê apaixonado pela garçonete Debora (Lily James).
Com a primeira cena de tirar o folego, como poucas vezes vista antes nos cinemas, o filme promete muita emoção e empatia logo nos primeiros minutos.
A música é o grande e principal destaque para o longa, cada faixa escolhida pelo personagem Baby sincroniza e se adequada perfeitamente a situação vivida pelo mesmo naquele exato momento. A trilha de muito bom gosto e eclética, promete agradar todos os públicos.
E no meio de toda a adrenalina há espaço para o romance. Debora e Baby formam um casal sonhador, previsível e que remete aos casais dos anos 60, com cenas quase Grease. Evidente que há química entre os atores, mas ainda sim faltou algo para o amor convencer.
O elenco é de primeira, com atuações impecáveis e de grande significado para o filme. Algumas histórias ficam misteriosas e não desenvolvem profundamente cada personagem, o que não é ruim, mas gera algumas dúvidas e inquietudes.
Com um enredo tão bom o final peca, sem spoilers, é totalmente fantasioso e confuso.
Nota: 9
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