Kyle e Peter Reynolds são os irmãos cuja mãe excêntrica os criou para acreditar que seu pai havia morrido quando eram jovens. Quando eles descobrem que isso é uma mentira, eles se juntam para encontrar seu pai real e acabam aprendendo mais sobre sua mãe do que eles provavelmente já quiseram saber.
Ao assistir o trailer você já pode afirmar o quanto o filme é repleto de clichês dos mais antigos possíveis, como gêmeos totalmente diferentes um do outro, um irmão descolado e o outro o certinho, brigas familiares em casamentos, viagens forçadas que unem as pessoas etc, etc, etc…
Apesar de várias aspectos já conhecidos pelo público, o filme tem o seu valor. Ao assistir lembrei em alguns momentos de “Mamma Mia!”, porém dessa vez mescla o besteirol americano com o drama e essa combinação deu certo.
Owen Wilson (não consigo gostar dele) novamente faz o mesmo papel que já conhecemos de todos os seus outros filmes, até mesmo do maravilhoso “Extraordinário”, o bobalhão, engraçadão, que faz piada de tudo e todos e que sempre está de bem com a vida. Os roteiristas escrevem o papel pensando nele ou será Owen que tem apenas talento para esse tipo de personagem?
O longa caminha e tenta arrancar risos de cenas improváveis e exageradas, assim como a maioria das comédias escrachadas americanas, sem muita novidade, porém bem previsível. As músicas são animadas e o filme tem uma paleta de cores claras e vivas, que fica bonito de ser ver.
Não espere muito ao assistir, vá sem pretensão alguma, pois certamente o filme será esquecido poucos dias depois. Ideal para se distrair e passar o tempo, apenar do final não ter sido tão óbvio quanto eu achei que poderia ser. Ponto positivo!
Nota:7,0
Trailer: